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Paraná deve ter recorde na produção de grãos apesar da chuva

Lavouras de trigo, milho e soja sobreviveram bem ao excesso de água. Por outro lado, produtores de feijão devem perder cerca de 14% da colheita.

A safra de grãos no Paraná deve bater um novo recorde em 2014, com 35,7 milhões de toneladas. O número apresentado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, aponta que as chuvas que atingiram o estado no fim do mês de maio e início de junho tiveram pouco impacto sobre a produção no estado. O levantamento considera as safras de verão e inverno.

De acordo com o secretário da pasta, Norberto Ortigara, a produção dos grãos nestes meses chuvosos deve variar negativamente em até 2%, quando comparado ao mesmo período de 2013. No entanto, o bom desempenho da cultura de trigo promete compensar as perdas no campo em decorrência das chuvas.

Neste ano, a produção de trigo cresceu 112%, em relação a 2013. Apenas desse produto, a estimativa é que sejam colhidos cerca de 4 milhões de toneladas . Para aumentar a produtividade, os agricultores ampliaram a área de cultivo em 33%. Nos últimos anos, o trigo vinha sendo abandonado por vários produtores paranaenses, devido ao baixo preço de revenda e aos prejuízos.

Outro fator que melhorou o desempenho esperado para este ano nas lavouras de grãos no Paraná, na comparação com o ano passado, foi o clima, segundo o Deral. Uma intensa seca e o frio desproporcional no inverno, com ocorrência de neve em várias cidades, acabou atingindo as plantações, causando redução no volume final da colheita.

Em relação ao clima, o Deral levanta um alerta para os agricultores. Devido às variações climáticas, é preciso cuidar das plantações, para evitar prejuízos no campo.

Soja e milho
Os produtores de soja também têm motivos para comemorar. A principal cultura do Paraná está com preços acima da média histórica, com a saca cotada a R$ 63,00. Isso é resultado principalmente da baixa oferta mundial. A segunda safra do grão deve render aos produtores cerca de 194 mil toneladas.

Nas lavouras de milho, segundo  Deral, houve quebras na qualidade do produto, em função das chuvas dos últimos dias. A quantidade da colheita, contudo, não deve sofrer grande impacto. A produção total deve chegar a 9,9 milhões de toneladas.

Quebra pesada
Enquanto os produtores de trigo, soja e milho ainda podem comemorar, quem produz feijão começa a contar os prejuízos. O excesso de chuva causou uma quebra de 14% na produção prevista, de acordo com o Deral. O prejuízo só não será maior porque nessa cultura também houve aumento da área plantada. Com isso, o total colhido poderá ser até 23% maior que em 2013.

 

Um segundo motivo que pode gerar problemas financeiros para os produtores de feijão é a grande oferta no mercado. Embora os paranaenses tenham sofrido uma quebra na safra, no resto do país a situação é diferente e há muito feijão para ser vendido. Com isso, o preço do produto, que hoje gira em torno de R$ 59,21 a saca do feijão de cor e R$ 92,01 para o preto, deve cair nas próximas semanas.

 

Fonte: g1.globo.com

postado em 01/07/2014


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