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Agronegócio tem superavit em julho – Brasil recebe apoio inglês para projeto rural

Saldo da balança comercial foi positivo em US$ 49 Bi nos primeiros meses do ano e Programa de agricultura sustentável vai beneficiar produtores brasileiros.

A balança comercial do agronegócio teve superavit de US$ 7,79 bilhões em julho e saldo positivo US$ 49 bilhões nos sete primeiros meses de 2013. As informações foram divulgadas esta semana pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O complexo soja (grão, farelo e óleo) foi destaque nas vendas externas. No mês passado, o complexo respondeu por 42,5% dos US$ 9,3 bilhões exportados. No período de janeiro a julho, foi responsável por 36% de US$ 58,8 bilhões vendidos.

Atrás da soja, estão as carnes, o complexo sucroalcoleiro, os produtos florestais e os cereais puxaram tanto as vendas externas mensais quanto no acumulado de janeiro a julho. As exportações do agronegócio brasileiro cresceram 3,6% com relação a julho do ano passado e 9,5% na comparação com os sete primeiros meses de 2012. Os números referentes à agricultura estão na contramão da balança comercial geral, que registrou o pior resultado da série histórica para meses de julho.

O primeiro destino principal das exportações agrícolas em 2013 foi a Ásia, que adquiriu 42,8% dos produtos brasileiros de janeiro até o mês passado. Em segundo lugar ficou a União Europeia, que respondeu por 21,9% das compras. Os terceiros foram os países do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês), que compraram 8,5% do que foi vendido pelo Brasil. O Nafta é formado por Estados Unidos, Canadá e México.

Brasil recebe apoio inglês para projeto de desenvolvimento rural - Programa de agricultura sustentável vai beneficiar diretamente mais de 3,7 mil produtores brasileiros.

Com o objetivo de reduzir a emissão de carbono, além de recuperar e proteger florestas de áreas rurais nos biomas Amazônia e Mata Atlântica, o governo federal lançou esta semana o Projeto Agricultura Sustentável para o Desenvolvimento Rural, que vai beneficiar diretamente mais de 3,7 mil produtores rurais de 70 municípios brasileiros.

A iniciativa é uma cooperação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com o Ministério do Meio Ambiente, da Alimentação e dos Assuntos Rurais (Defra) do Reino Unido, além de apoio do Fundo Internacional para o Clima, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), responsável gestão e implementação técnica.

O lançamento ocorreu no auditório da Embrapa, com a presença do embaixador inglês, Alex Ellis, e da representante do BID, Daniela Carrera Marquis. De acordo com o Mapa, a Inglaterra vai investir R$ 80 milhões a fundo perdido (o recurso não precisará ser devolvido) no projeto.

Segundo o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, a iniciativa visa a adoção ampla pelos produtores rurais brasileiros de tecnologias agrícolas de baixa emissão de carbono, para que recuperem o potencial produtivo de áreas agrícolas degradadas e possam restaurar áreas de manutenção legal de vegetação nativa.

O ministro destacou que recuperar áreas degradas é uma preocupação do governo, assim como reduzir a emissão de carbono no ar. "O produtor rural é o grande beneficiado com isso, pois terá água para cultivar sua produção. Ao mesmo tempo, o consumidor também tem benefícios quando oferecemos produtos de boa qualidade a preços mais baixos."

Antônio Andrade ressaltou que a agricultura brasileira está sempre crescendo e apresentando resultados importantes para a balança comercial, com as exportações atingindo mais de US$ 49 bilhões no primeiro semestre deste ano. Ele ressaltou também que a atual safra brasileira deverá chegar a 186 milhões de toneladas, com a expectativa de que em 2013/14 alcance 190 milhões de toneladas.

O Projeto Agricultura Sustentável para o Desenvolvimento Rural tem como principais objetivos aumentar a sustentabilidade da produção agrícola preservando o meio ambiente; reduzir a pressão para desmatamento de novas áreas, diminuir a emissão de gases do efeito estufa, aumentar os estoques de carbono e conservar a biodiversidade e melhorar a renda no meio rural.

Fonte: site FolhaWeb - Folha de Londrina (1 e 2)

postado em 19/08/2013


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