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Prévia do PIB encolhe 0,33% no mês de julho

Indicador surpreendeu analistas que esperavam encolhimento maior da economia no período.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) foi divulgado ontem com recuo de 0,33% em julho sobre junho. Considerado como prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o indicador surpreendeu analistas de mercado, que esperavam encolhimento maior da economia no mês ainda como reflexo das manifestações populares que fecharam ruas e atrapalharam a produção e o comércio em junho e julho.

O resultado caiu de 146,29 pontos em junho para 145,81, na série ainda sem ajustes. No entanto, foi 2,60% maior em relação ao mesmo mês do ano passado e acumula alta de 3,10% no ano, ou 2,30% em 12 meses. Ainda, a queda foi depois de aumento de 1,03% em junho sobre maio em dado revisado, ou de 1,13% sem ajuste. Por isso, economistas começam a enxergar a possibilidade de novo crescimento em agosto e de um terceiro trimestre estável para o País.

O chefe do departamento de economia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Azenil Staviski, afirma que o IBC-Br de julho reflete os percalços produtivos causados, por exemplo, por passeatas e pela chuva. "Por ser negativo, não é bom, mas julho costuma ser um mês atípico porque é período de férias", diz.

Em análise que a Rosenberg & Associados Economia e Finanças fez, a expectativa é de alta de 0,60% do índice em agosto. A consultoria projetava recuo de 0,8% para julho. "O IBC-Br de hoje sinaliza que o PIB do terceiro trimestre pode ficar mais perto da estabilidade do que o inicialmente esperado (campo negativo). Cria um viés de alta para nossa expectativa de alta de 2,3% do PIB neste ano", avaliou, em nota divulgada a clientes. Caso a expectativa se confirme e o indicador fique estável em setembro, a empresa prevê alta de 0,3% do IBC-Br do terceiro trimestre sobre o segundo.

Por outro lado, o economista da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Renato Pianowski, afirma que o índice mostra que o País vive um período de estagnação. "Tivemos meses ruins, com manifestações, alta do dólar, indústria em baixa e até a atividade em serviços, que sempre foi forte no País, sofreu", diz ele, também professor da UEL.

Ele ainda vê risco de a inflação voltar a crescer, pelo efeito da valorização cambial e da quebra de safra do trigo, base de produtos como pão e macarrão. "E o governo está segurando o quanto pode o reajuste da gasolina, por mais que isso arrebente com a Petrobras. Quando soltar, vai ser pior."

Staviski diz que tudo indica que a economia crescerá ao menos 2%. "É muito difícil ficar abaixo disso, a não ser que o último trimestre do ano seja ruim, mas não há motivo para pensar que será", conta. Ele lembra que há uma tendência em todos os anos de o mercado voltar a ficar aquecido entre setembro e dezembro, por conta das festas de fim de ano e do 13º salário.

Para Pianowski, o resultado é ruim. "Se pensar que 2012 foi um ano com crescimento baixo, 2% não é para se comemorar."

Números revisados

O Banco Central também anunciou a revisão do índice de meses anteriores. Na série com ajuste, a taxa de junho deste ano foi de 1,13% para 1,03%. Em maio passou de -1,50% para -1,48% e em abril, de 0,93% para 0,94%. Para março a taxa caiu de 1,10% para 1,08%, para fevereiro, de -0,38% para -0,39% e para janeiro, de 1,15% para 1,13%.

Fonte: site FolhaWeb - Folha de Londrina

postado em 17/09/2013


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