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Milho dos EUA freia preços e exportação brasileira

Expectativa é que a colheita norte-americana feche acima das 360 milhões de toneladas, fazendo com que o volume de embarques da commodity no Brasil sofra retração neste segundo semestre.

A certeza da ótima colheita norte-americana de milho nesta safra já começa a refletir nas exportações do grão produzido no Brasil. A expectativa é que neste segundo semestre o volume de embarques da commodity brasileira sofra retração e, com isso, o mercado interno fique mais abastecido, o que significa queda nos preços. Segundo informações do último relatório publicado do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a expectativa é que a colheita feche acima das 360 milhões de toneladas, contra 270 milhões do ano passado, quando o Brasil ganhou espaço no mercado externo. Até o momento, por volta de 10% do milho estadunidense foi colhido. 

Na safra passada, a estiagem nos Estados Unidos fez com que o País atingisse o recorde de exportações do grão: 22,3 milhões de toneladas. Com a safra cheia do Corn Belt este ano, o volume brasileiro enviado deve fechar, no máximo, em 19 milhões de toneladas, queda de 14,7%. "No ano passado, o Japão, Coréia e o próprio Estados Unidos compraram muito milho do Brasil. A exportação acaba sendo importante porque é uma forma de escoar o nosso excedente de produção", explica o zootecnista e consultor da Scot Consultoria, Rafael Ribeiro de Lima Filho.

A forte concorrência fará com que a representatividade brasileira no mercado internacional diminua este ano. As exportações americanas saltarão 66% e devem atingir a marca de 31,12 milhões, segundo estimativa do USDA. "Esta redução da exportação brasileira faz com que a disponibilidade do grão no mercado interno aumente. A expectativa deste ano é de 18,2 milhões de toneladas em estoques nacionais, mais do que o triplo do ano passado", explica o consultor.

Com milho em estoque, nada mais natural que os preços comecem a cair. Como análise comparativa entre outubro da safra passada - na qual os EUA estavam desfalcados do produto - e esta, com ótima colheita até o momento, os números despencaram 26,9% no Paraná para a saca de 60 kg, segundo levantamento mensal do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura do Paraná (Seab). Queda de R$ 24,33 para R$ 17,77 em um ano.

Durante todo o ano de 2013, aliás, esta queda está recorrente. De janeiro para cá os preços caíram em quase todos os meses. No início do ano a saca era comercializada a R$ 25,84, despencou para a casa dos R$ 19 em abril até chegar a R$ 17. "Essa oscilação dos valores e o aumento do produto em estoque farão com que a área de plantio da primeira safra de 2013/14 sofra retração no País", complementa Filho.

Produção

A queda dos preços é justificada também pela boa produção, inclusive no Paraná. Na primeira safra, a produção foi de 7,14 milhões de toneladas, alta de 7% frente aos 6,67 milhões de toneladas do período anterior. Já o milho safrinha teve aumento de 4%, de 9,92 milhões de toneladas para 10,36 milhões de toneladas. "O Paraná também sofreu com uma quebra de safra no ano passado devido a problemas com a seca. Este ano, a safra está firme tanto no Brasil quanto nos EUA", explica o técnico do Deral, Marcelo Garrido.

Em relação à exportação de milho paranaense, Garrido acredita que deve haver retração devido à grande disponibilidade do produto no mercado. "É difícil prever como vai ficar (a exportação). No ano passado, foram exportados 4,22 milhões de toneladas. Este ano, até agosto, foi o equivalente a 1,9 milhão de toneladas."

Fonte: site FolhaWeb - Folha de Londrina 

postado em 08/10/2013


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